POSTO DE SAÚDE DA CAPELA DO ROSÁRIO SERÁ DENOMINADO DE PROFESSORA JULIA DE OLIVEIRA CUNHA
Data de publicação
10/11/2020
Data de atualização
10/11/20 08:52:37
O posto recebe o nome em homenagem a educadora que atuou em diversas causas em prol da comunidade do Refugiado
por Taís Vargas
A denominação do posto de saúde, localizado na Capela do Rosário, de professora Júlia Oliveira Cunha foi aprovado por unanimidade na sessão ordinária de segunda-feira (09).
O substitutivo 01/2020 ao Projeto de lei legislativo 25/2020 é de autoria do vereador Fernando Maciel e visa homenagear uma profissional da educação que contribuiu com a comunidade.
“É muito importante podermos homenagear pessoas que são destaque em nossa comunidade e essa pessoa que trago hoje partiu em março de 2020. Foi uma pessoa que atuou em uma das áreas se não a mais importante na minha opinião que é a arte de educar”, comentou Fernando.
Julia de Oliveira Cunha nasceu em 1928, em Bom Jesus. Com apenas 15 anos de idade iniciou sua carreira como professora, na localidade da fazenda da Roseira, no atual município de Ipê, ainda então distrito de Vacaria.
Três anos depois com 18 anos de idade foi convocada pelo prefeito Luis Jacinto Teixeira Schuller em 1948 para trabalhar na Capela do Rosário – Distrito do Refugiado-, iniciando sua jornada na área de educação e solidariedade à comunidade local.
Dentre as contribuições da educadora a comunidade destacam-se a luta da professora para conseguir auxílio estadual para obter recursos em favor da comunidade escolar da Capela do Rosário para o aprimoramento da estrutura e assim a construção de uma escola para a região.
A “Escola da Professora Julia” possuía aproximadamente 90 alunos de todas as idades. Com o passar do tempo juntamente ao o seu esposo, a Professora Julia devido às necessidades de um distrito interiorano, foi assumindo muitos papéis na comunidade, que iam além da educação.
Com auxílio também na construção da igreja, que se deu em grande parte pela arrecadação de fundos nas festividades e eventos organizados pela professora, seu esposo e outras pessoas que também estavam interessadas no crescimento da comunidade.
A professora faleceu em março deste ano deixando um legado de contribuição em prol da educação e desenvolvimento da comunidade do Refugiado.
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