GERENTE DA CORSAN PARTICIPOU DE SESSÃO EXTRAORDINÁRIA

Data de publicação

20/05/2020

Data de atualização

20/05/20 11:24:35

Alberto Carlos Paganella esclareceu dúvidas sobre o racionamento e explicou ações da Corsan em Vacaria

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| Crédito: Giordana Grigol

Por Taís Vargas

Nesta terça-feira (19), os vereadores reuniram-se em sessão extraordinária, convocada através do Requerimento 03/2020 de autoria do vereador Marcelo Dondé, solicitando a presença do gerente da Corsan, Alberto Carlos Paganella, em sessão.

O representante da Corsan participou de sessão extraordinária para prestar esclarecimentos referentes ao possível racionamento em Vacaria, devido a estiagem, a transposição feita no Rio Passo da Porteira, entre outros questionamentos da população que foram encaminhados aos vereadores.

REALIZAÇÃO DE RACIONAMENTO E TRANSPOSIÇÃO

O vereador Marcelo Dondé trouxe diversos questionamentos ao gerente dentre eles porquê o racionamento não foi iniciado antes, Se é possível multar pessoas que desrespeitem o racionamento, caso ele seja necessário, e se a transposição não for suficiente como a Corsan procederá diante a falta de chuvas?

O gerente da Corsan comentou que apesar de a cidade estar a seis meses sem chuvas não houve racionamento imediato por não se constatar a necessidade inicial, já que a empresa optou por recorrer a fontes alternativas ao racionamento, sendo a transposição a escolhida. Paganella salientou que inicialmente alguns locais foram cogitados para a transposição, sendo eles: rios Passo da Porteira,  Santana e Quebra Dente decidindo-se a transposição no Passo da Porteira, que teve início no dia 03 de abril, por melhor se adequar a necessidade de Vacaria no momento. Ainda explicou que se a transposição não for suficiente a Corsan buscará auxílio de poços no aquífero para driblar a falta de chuvas e que o racionamento foi adiado devido as chuvas que ocorreram na semana passada.

Referente a multa aplicada a quem desrespeitar o racionamento, caso ele seja aplicado, o gerente comentou que a Corsan não possui autonomia para aplicar esta penalidade e que ela só pode ser executada mediante a um decreto do Prefeito.

TAXA DE RELIGAÇÃO DA ÁGUA DURANTE A PANDEMIA

O vereador André Rokoski questionou se existe uma cobrança de taxa de religação de água cortada pelo não pagamento durante a pandemia.

O gerente respondeu ao vereador que devido a pandemia do Covid-19 o governador do Estado, Eduardo Leite, determinou que por 60 dias não pode haver o corte de água das pessoas que se enquadrem na tarifa social e não possam efetuar o pagamento. Este prazo terminará no dia 25 de maio.

RECLAMAÇÃO SOBRE AUMENTO NA CONTA DE ÁGUA

Paganella aproveitou a oportunidade para explicar que devido a pandemia e consequentemente a parada de toda a cidade as leituras foram feitas através de uma média dos meses de março e primeira quinzena de abril e que o aumento na conta justifica-se devido ao maior consumo da população que estava em casa acarretando em um aumento de 30% no consumo e que a partir de maio a conta deve normalizar já que as leituras já foram retomadas pela Corsan.

CONSTRUÇÃO DE ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO

Já o vereador Aldo da Silva questionou sobre a demora na construção de uma estação de tratamento de esgoto em Vacaria.

O gerente da Corsan explicou que a obra estava projetada para a cidade toda e seria implementada inicialmente próxima ao bairro Municipal, porém houve um adendo na negociação solicitando uma nova estação, em tamanho menor, a ser construída no bairro Monte Claro que dependia de autorizações da FEPAM por encontrar-se em uma área de proteção ambiental. Paganella afirma que diante deste e outros empecilhos técnicos um novo local que esteja de acordo para receber a obra precisa ser estudado.

AR NAS TUBULAÇÕES DE ÁGUA

E o vereador Douglas Cenci perguntou sobre os equipamentos eliminadores de ar e o porquê não podem ser aplicados pela Corsan para evitar o aumento na conta de água do consumidor.

Paganella explicou que quando há a falta de água e ela retorna a população leva-se cerca de meia hora para que a Corsan consiga liberá-la a toda a cidade e que não existe forma de evitar o ar nos canos já que fazem parte do procedimento, pedindo assim paciência a população. Em relação ao equipamento eliminador de ar ele afirma que não possui liberação dos órgãos fiscalizadores como a ABNT, por exemplo, para que ele seja liberado e implementado nos canos e que a Corsan têm encontrado eliminadores de ar sendo instalados de forma incorreta causando vazamento e podendo até contaminar a água do consumidor.

Alberto Carlos Paganella encerrou a sessão comentando que existem tratativas para aumento do açude do parque dos rodeios e do vertedouro da barragem e que estudam a realização de um contrato com a Universidade de Caxias do Sul (UCS) para diagnóstico da bacia. O gerente ainda coloca- se a disposição da comunidade para quaisquer outras dúvidas.

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