Sindicato dos Municipários usa tribuna livre para apresentar demandas da categoria
Data de publicação
26/05/2025
Data de atualização
26/05/25 09:13:52
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A assessora jurídica do Sindicato dos Municipários (Simva), Tatiane Maciel Gil, apresentou as demandas | Crédito: Saulo Vargas
As principais demandas dos servidores públicos municipais foram apresentadas no espaço da tribuna livre da sessão da Câmara de Vereadores desta segunda-feira, 26/05. A assessora jurídica do Sindicato dos Municipários (Simva), Tatiane Maciel Gil, reconheceu inicialmente o avanço que ocorreu no que se refere ao início do processo de recomposição salarial a partir dos reajustes acertados para este ano, que foram de 8% para os servidores em geral e de 9% para os professores. Ressaltou que o IPCA foi de 4,84% e a recomposição ficou em torno de 3%.
Tatiane Maciel Gil afirmou que, no entanto, algumas medidas precisam ser adotadas de maneira urgente por parte do Executivo. Citou como uma das prioridades o pagamento adicional de insalubridade às merendeiras das escolas. Informou que a entidade, com apoio da categoria, contratou um perito para elaboração de um laudo em seis escolas. Ficou constatado que as merendeiras têm direito a um adicional de 20%. O Simva ingressou com ação judicial em 2024, porém, este ano as tratativas foram retomadas para que a definição ocorra de forma administrativa. Destacou que o laudo de atividades insalubres do município precisa ser atualizado.
Entre outras demandas apresentadas pelo Simva estão a redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais, ampliação da licença-maternidade de quatro para seis meses e reajuste aos servidores no que se refere ao pagamento do Ipê Saúde.O líder da oposição, vereador Leandro Borges de Lima (PSDB), comenta que aguarda os projetos do Executivo para contemplar as demandas dos servidores. O líder do governo, vereador Douglas Cenci (PL), argumenta que um dos principais pontos que precisa ser corrigido é o piso salarial das categorias.
A líder do PSDB, vereadora Deise Montanari, fez uma moção de apoio às merendeiras para que seja pago o adicional de insalubridade.O líder do PL, vereador Mauro Schuller, entende que este é um direito trabalhista adquirido da categoria e que deverá ser pago.